Friday, 12 September 2008

Primos I: O desespero e a angústia existencial


O Grito, Edvard Munch (1893)



Chopin - Polonaise Op.40 No.2 em dó menor (1838).
Ao piano: Rubenstein


O Estrangeiro, Alvert Camus (1942)

1 comment:

bic_cristal_pocket said...

Os gritos silenciosos. Aqueles que ninguém ouve mas se tornam ensurdecedores para quem os compreende. A indignação, o questionar, o modo de encarar situações, perspectivas diferente que nos fazem chocar uns com os outros… O ir contra tudo o que é convencional e aceitar o abstracto como parte essencial da vida. Dos nossos gritos interiores que não são ouvidos por vezes por nós próprios, então gritamos mais alto e o segredo talvez seja segredar de modo a ouvirmos mais de perto.
Depois por vezes, a inconsequência de gritar, agarrarmo-nos as sensações, ao existencialismo dos actos e deixar de lado as preocupações convencionais. Abraçar um alter-ego que grita por nós e que nos alerta. E quando nos pomos de fora de nós próprios tomamos melhor consciencialização do nosso caminho.
Torna-se tão irresistível, por vezes, seguir a pauta conforme as sensações nos conduzem. Não ligar a regras, a leituras convencionais e universalmente aceitáveis, seguirmo-nos e seguir os nossos ideais destituídos de racionalidade…
E que tal?
Gritemos um pouco mais tarde?