Mas a pequena metáfora que ele consubstancia tem, indubitavelmente, de ser verdadeira! Caso contrário, o simbolismo torna-se simplesmente patético. Como uma andedota que tem de ser explicada. O efeito morre, o seu autor definha.
Tal vem a propósito da recente cimeira do G8, onde os 8 (+1) chefes de estado presentes resolveram, "simbolicamente", plantar cada um uma árvore. O simbolismo marca uma viragem de atitude, um compromisso sério com o ambiente? Não, celebra a "ambiciosa" meta de reduzir as emissões de gases que provocam o efeito de estufa em 50% até 2050. Bestial! Assim anunciado, sem sombra de objectivos intercalares, contra os quais possamos avaliar o andamento do processo, ou o grau de comprometimento com as suas promessas. Claro, baseadas na credibilidade de quem nem retificou o Protocolo de Quioto (EUA), ou de quem se mostra longe de cumprir as metas intercalares que, este sim, contemplava (UE), pelo menos relativamente ao designado primeiro período de compromisso.
Este compromisso surge, assim, como uma mão cheia de nada. Fica a cândida imagem de G.W. Bush olhando para Merkel, talvez tentando perceber como se usa uma pá.
4 comments:
Eu acho que o George F. Bush está a comparar o tamanho da pá! Deve ter dito à Merkel "a minha é maior que a tua". :-)
Já agora, o F do Bush é de Fucking...
A graça de todas as coisas, bem como dos gestos, está nos pormenores que elas encerram. Mas um gesto, qualquer que seja, grande ou pequeno, tem que ser feito com gosto para conseguir deter "algo de belo", se assim não for é apenas um gesto vazio de sentido.
:)
Boas férias!
Oi. Não seria aqui o local mais apropriado, mas teve de ser. Era apenas para te felicitar pela tua belissima apresentação no Festival na Maceira. Espero que te recordes e que sejas a pessoa que penso que é! Bons progressos e bom jazz!
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